Motivação em Ação
terça-feira, 11 de junho de 2013
Se precisasse tomar uma ação disciplinar contra um funcionário, como você agiria?
O ideal seria aplicar os cinco passos da modificação de comportamentos, sobretudo, agir com cautela, educação e respeito com a pessoa. Procure conversar com o funcionário para tentar entender porque ele tomou determinada decisão. Dar-lhe uma punição (advertência, suspensão, demissão) de acordo com cada situação e sua gravidade .
Os cinco passos da modificação de comportamento
1. Identificação dos comportamentos críticos
2. Desenvolvimentos de dados básicos
3. Identificação das consequências dos comportamentos
4. Desenvolvimento e implementação de uma estratégica de intervenção
5. Avaliação da melhoria do comportamento.
Publicado por Jose Neto
2. Desenvolvimentos de dados básicos
3. Identificação das consequências dos comportamentos
4. Desenvolvimento e implementação de uma estratégica de intervenção
5. Avaliação da melhoria do comportamento.
Publicado por Jose Neto
Punição, reforço negativo e extinção
A punição, o reforço negativo e a extinção são princípios básicos do comportamento que foram, inicialmente, observados em pesquisas experimentais em laboratório. Cada um desses conceitos se refere a procedimentos distintos. A punição é um procedimento que produz a diminuição da freqüência da resposta punida. Ela pode ser de dois tipos (positiva ou negativa) e essa distinção depende da conseqüência para a resposta punida. Se há um acréscimo de estímulo caracterizamos como positiva, e diferentemente disso, se a conseqüência é a retirada de estímulo dizemos que é negativa. Assim, a apresentação de um estímulo aversivo após a emissão da resposta é uma punição positiva e a retirada de um reforçador positivo após a ação do indivíduo é uma punição negativa. Quando uma criança desobedece a mãe, podemos verificar exemplos de punição. Se ao desrespeitar uma regra, a criança for consequenciada com palmadas terá tido sua resposta punida positivamente. Entretanto se, ao invés disso, a criança receber como conseqüência um castigo no qual ficará sem acesso ao videogame, ela terá tido sua resposta punida negativamente. A extinção se assemelha a punição, pois seu efeito principal também é a redução da freqüência da resposta. Na extinção, porém, o princípio é diferente: uma resposta, anteriormente reforçada positivamente, deixa de ser seguida por essa conseqüência e passa a ser ignorada. Por exemplo, ao avistar uma colega na rua, uma pessoa acena e, se não obtém resposta, tenta novamente. Caso ela seja ignorada mais uma vez, deixa de tentar. Podemos dizer, então, que o comportamento de acenar sofreu extinção. No reforçamento negativo uma resposta é consequenciada com a retirada de um estímulo aversivo e tem assim, sua freqüência aumentada. Um indivíduo, ao estar em contato com vento no rosto em um dia gelado, fecha a janela do carro para evitar o frio, por exemplo. O reforço negativo (o qual pode ser identificado como evento aversivo) é o vento frio.
Apesar de a punição, a extinção e o reforço negativo serem princípios comportamentais diferentes, eles se relacionam. A punição e a extinção são procedimentos que tem em comum o enfraquecimento da resposta, no entanto, produzem efeitos colaterais (basicamente sentimentos) diferentes. Assim, enquanto a punição enfraquece a resposta indesejada rapidamente e gera sentimentos de medo e ansiedade, a extinção tem seu efeito de supressão da resposta em longo prazo e gera frustração. Ambos podem gerar raiva e comportamentos de contracontrole. Além disso, a punição e o reforçamento negativo podem estar relacionados. Uma pessoa, ao ter uma resposta punida experimentará com isso, uma condição aversiva. Ela poderá, diante disso, emitir uma resposta de fuga/esquiva da situação que será reforçada negativamente pela retirada da condição aversiva. Assim, diante de uma punição, o indivíduo tem a possibilidade de emitir uma resposta que amenize a aversividade da punição ou a evite.
Há divergências relevantes sobre procedimentos e conceitos entre os analistas do comportamento ainda em debate. Para mencionarmos algumas: há autores (Skinner e Sidman) que excluem da definição da punição os efeitos comportamentais do procedimento (uma resposta produz um evento aversivo), enquanto outros (Azrin, Ferster, Catania) propõem que há necessidade de incluir o efeito do enfraquecimento da resposta punida (uma resposta produz um evento aversivo e ocorre enfraquecimento de tal resposta). Outro tema controverso é a distinção entre reforçamento positivo e negativo, a qual tem sido minimizada por alguns autores (Jack Michael, por exemplo), os quais sugerem que se fale em reforçamento simplesmente. Ainda mais, tem havido debates construtivos entre os analistas do comportamento sobre o efeito e a adequabilidade do uso da punição. Há convergência sobre a inadequação do uso de procedimentos punitivos ou coercitivos em geral. Questiona-se também se os efeitos da punição são duradouros (quanto a enfraquecer comportamentos indesejados). Sabe-se que punição não instala comportamentos desejados. Finalmente, reconhece-se os efeitos emocionais – em geral negativos – do uso de procedimentos punitivos. Usar ou não a punição e sob que condições usá-la é um ponto polêmico em debate. Essas são discussões que não se esgotaram e, pela complexidade dos temas, merecem ser apresentadas – se for o caso – em texto específico.
¹Note que os termos “positivo” e “negativo” são usados no sentido aritmético: positivo é igual a adição, soma acréscimo; negativo é igual a subtração, retirada. Não há, nos termos, implicação de valor.
Texto de Marisa Richartz, Cursando Especialização em Terapia por Contingências de Reforçamento - ITCR - Campinas/SP
Publicado por Heitor
O que é modelagem do comportamento?
É o reforço sistemático de cada uma das etapas que conduzem o indivíduo para mais perto da
resposta desejada. É ainda, a tentativa de formar ou "moldar" as pessoas por meio da orientação de sua
aprendizagem gradativa. Para Skinner “o condicionamento operante modela o comportamento como o escultor modela a argila. [...] No mesmo sentido, um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do organismo. É o resultado de um contínuo processo de modelagens”.
Existem quatro maneiras de modelar o comportamento: através do reforço positivo, reforço negativo, da punição e da extinção de comportamentos.
*Exemplo: se o funcionário que rotineiramente chega meia hora atrasado, conseguir atrasar apenas 15 minutos, deve-se reforçar essa melhoria.
Publicado por Jessica Portes
Os conceitos de condicionamento clássico e operante. Cite as suas diferenças.
O condicionamento é um processo de aprendizagem e modificação de comportamento através de mecanismos estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central do indivíduo. Esse processo é vinculado ao Behaviorismo ou Comportamentalismo, que é o conjunto de ideias presente na Psicologia que vê o comportamento como único, devendo ser o objeto de estudo da Psicologia.
O primeiro tipo de condicionamento, denominado Condicionamento Clássico, foi desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Pavlov. Pavlov fez uma experiência envolvendo um cão, uma campainha e um pedaço de carne. O fisiologista percebeu que quando o cão via o pedaço de carne, ele salivava, o que foi chamado de reflexo não condicionado.
Pavlov também começou a tocar a campainha (estímulo neutro) quando ia mostrar o pedaço de carne.
Pavlov também começou a tocar a campainha (estímulo neutro) quando ia mostrar o pedaço de carne.
Rapidamente o cão passou a associar a carne com a campainha, salivando também toda vez que ela era tocada. Essa reação a um estímulo neutro foi chamada de reflexo condicionado. O condicionamento clássico foi importante no sentido de explicar a associação de um estímulo a outro. Assim, esse tipo de condicionamento é importante para explicar a associação (positiva ou negativa) que um consumidor faz de uma marca, por exemplo. O condicionamento clássico também possibilita o entendimento de coisas comuns do nosso dia a dia, como o barulho de um despertador, que por si só não significa nada, mas nós relacionamos aquele barulho ao objetivo de acordar em um determinado momento.
O outro tipo de condicionamento é o operante ou instrumental. A grande questão do condicionamento operante não é a de fazer a correlação entre um estímulo e outro, como no caso do condicionamento clássico, mas sim de fazer a associação entre um estímulo e a consequência dele.
O condicionamento operante foi desenvolvido pelo psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner, o qual estabelece que todo comportamento é influenciado por seus resultados, havendo um estímulo reforçador, podendo ser positivo, quando fortalece o tipo de comportamento (recompensa); ou negativo, quando tende a inibir certo comportamento (punição).
Algumas diferenças entre o condicionamento clássico e o operante:
- Enquanto o condicionamento clássico inclui uma resposta já estabelecida através de outro estímulo anterior, o operante não necessita de nenhuma resposta dada anteriormente.
- No condicionamento clássico, o resultado não depende das ações do sujeito; já no operante certamente irá depender.
- Enquanto o condicionamento clássico influi na mudança de opiniões, definindo gostos e objetivos, o condicionamento operante influi nas mudanças de comportamento perante um objetivo.
- Enquanto o condicionamento clássico inclui uma resposta já estabelecida através de outro estímulo anterior, o operante não necessita de nenhuma resposta dada anteriormente.
- No condicionamento clássico, o resultado não depende das ações do sujeito; já no operante certamente irá depender.
- Enquanto o condicionamento clássico influi na mudança de opiniões, definindo gostos e objetivos, o condicionamento operante influi nas mudanças de comportamento perante um objetivo.
Postado por Kamila
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